Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o programa é um mecanismo federal de fomento à expansão das matrĂculas de educação bĂĄsica em tempo integral nas redes estaduais e municipais. A adesão ao programa é opcional, mas a meta inicial é criar 1 milhão de novas matrĂculas em tempo integral nos próximos anos.
O governo federal estima que serão disponibilizados cerca de R$ 4 bilhões para aumentar a oferta de educação em tempo integral, permitindo que estados e municĂpios possam expandir as matrĂculas em suas redes. Até 2026, segundo o MEC, a meta é chegar a 3,2 milhões de matrĂculas.Pelas regras estabelecidas no projeto, serão consideradas matrĂculas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diĂĄrias ou a 35 horas semanais em dois turnos. Apenas as matrĂculas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1Âș de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa. O projeto determina que as matrĂculas pactuadas no âmbito do programa sejam registradas no Censo Escolar, que serĂĄ uma das principais referĂȘncias para a prestação de contas.
Além do fomento, o texto prevĂȘ assistĂȘncia técnica e financeira do governo federal às redes de ensino para induzir a criação de novas matrĂculas em tempo integral, da educação infantil ao ensino médio, bem como a conversão de matrĂculas em tempo parcial para tempo integral.
Em outra deliberação no plenĂĄrio, o Senado aprovou nesta terça o projeto da Câmara dos Deputados que obriga o Poder Executivo a implantar um serviço de monitoramento de ocorrĂȘncias de violĂȘncia escolar. O PL 1.372/2022 determina que o serviço, chamado Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à ViolĂȘncia nas Escolas, seja criado pelo Poder Executivo em articulação com os estados, municĂpios e o Distrito Federal. O texto também segue para sanção.
*Com informações da AgĂȘncia Senado.
Fonte: AgĂȘncia Brasil