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Polícia Civil divulga 6ª Edição de Anuário com análise sobre violência doméstica na Capital

Relatório apresenta atendimentos da Delegacia da Mulher de Cuiabá durante o ano de 2022; crime de ameaça está no topo dos registros

Por MT Giro em 17/07/2023 às 11:45:14

A PolĂ­cia Civil concluiu o AnuĂĄrio 2022 da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de CuiabĂĄ, que traz o relatório estatĂ­stico e anĂĄlise dos atendimentos realizados pela unidade durante o ano passado. A anĂĄlise mostra que foram atendidas 6.081 mulheres pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e o Plantão de Atendimento a VĂ­timas de ViolĂȘncia Doméstica e Sexual de CuiabĂĄ.


O documento descreve o perfil das vĂ­timas atendidas, nĂșmero de ocorrĂȘncias registradas de crimes de violĂȘncia doméstica, bairros de maior incidĂȘncia, perfil de agressores e atendimentos realizados.

Também é traçado o "Perfil Psicológico das VĂ­timas" que buscaram ajuda ou orientação, após sofrerem algum tipo de violĂȘncia. O perfil é feito por meio de estudo realizado pela profissional que faz o acolhimento psicológico às mulheres atendidas na unidade policial.

O AnuĂĄrio 2022 compreende ainda levantamentos de dados das ocorrĂȘncias quanto aos dias da semana com maiores Ă­ndices de registros, horĂĄrio dos fatos de maior incidĂȘncia, bairros contendo maior nĂșmero de registros e outras informações quanto às vĂ­timas que procuraram a Delegacia, como a idade, cor declarada, profissão, nĂșmeros de filhos da união com o autor, vĂ­nculo com o autor no momento do registro e outras peculiaridades.

Perfil dos autores

Além da anĂĄlise das vĂ­timas, o estudo traça o perfil do autor da violĂȘncia doméstica, familiar e sexual, a partir das declarações da vĂ­tima, bem como o pós-atendimento que resulta em medidas protetivas, dispositivo eletrônico (botão do pânico), visitas domiciliares, entre outros.

A delegada titular da DEDM de CuiabĂĄ, Jozirlethe Magalhães Criveletto, destaca a importância do documento, que estĂĄ na sexta edição, como uma referĂȘncia para o conhecimento sobre vĂ­timas atendidas na Capital. Conforme ela, a produção do AnuĂĄrio demonstra o comprometimento do trabalho desenvolvido pela delegacia para a efetividade das polĂ­ticas de segurança em torno do enfrentamento da violĂȘncia contra a mulher na Capital.

"O AnuĂĄrio 2022 demonstra o quanto a PolĂ­cia Civil estĂĄ engajada no combate à violĂȘncia contra a mulher, e apresenta importantes dados, capazes de nortear ações e tomadas de decisões por parte dos poderes pĂșblicos", pontua a delegada.

A metodologia utilizada seguiu os moldes anteriores, compreendendo estatĂ­sticas sobre a ocorrĂȘncia registrada e as descrições fornecidas pela vĂ­tima, além do resultado das providĂȘncias adotadas liminarmente após o pronto atendimento.

NĂșmeros

JĂĄ em relação às ocorrĂȘncias registradas, o mĂȘs de maior incidĂȘncia de crimes de violĂȘncia contra a mulher foi setembro, com 566 atendimentos, o que representou 9,3 % do total de 2022. Março foi o segundo mĂȘs com 8,9% do total de ocorrĂȘncias.

Domingo continua sendo o dia da semana com a maior parte dos registros, com 15,1 % das ocorrĂȘncias.

Entre os crimes mais denunciados pelas vĂ­timas, a ameaça ocupa o primeiro lugar das naturezas criminais, concentrando 24% dos registros, seguido de injĂșria com 17,9%.

JĂĄ os trĂȘs bairros com maior nĂșmero absoluto de registros de violĂȘncia doméstica são o Dom Aquino, Pedra 90 e Jardim Imperial, respectivamente.

Acesse o ANUÁRIO 2022 completo e conheça todos os nĂșmeros levantados e as anĂĄlises..


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