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Forças Armadas destroem pista de pouso clandestina na Terra Indígena Yanomami

Militares destruíram a pista de pouso conhecida como Rangel, uma das principais vias usadas pelos invasores. A ação foi realizada em conjunto com as agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP).

Por MT Giro em 23/07/2023 às 13:16:06

Pista era uma das principais vias usadas pelos garimpeiros - Foto: CMA/Divulgação

As Forças Armadas destruíram uma pista de pouso clandestina que sustentava o garimpo ilegal na terra indígena Yanomami. A informação foi divulgada neste domingo (23).

A ação, realizada em conjunto com as agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP), destruiu a pista de pouso conhecida como Rangel, uma das principais vias usadas pelos invasores para acessar o território.

A neutralização da pista tem o objetivo de romper o fluxo de apoio logístico, colaborando com a interrupção da atividade de garimpo ilegal na região, segundo o Comando Militar da Amazônia. A pista foi destruída na última sexta-feira (21).


O relatório "Yanomami sob ataque", divulgado em 2022 pela Hutukara Associação Yanomami (HAY), identificou 40 pista de pouso clandestinas que transportam pessoas, alimentos e equipamentos usados na extração do ouro, entre elas a pista do Rangel.

Conforme o documento, o frete aéreo é o modo mais caro para se acessar os garimpos instalados na floresta. O valor de uma viagem para a pista do Rangel, por exemplo, custava cerca de R$ 11 mil à época.

No dia 20, na mesma região, 13 garimpeiros foram presos e três embarcações, seis motores, uma motobomba, um alojamento com cantina, um quadriciclo e um acampamento foram destruídos.

Com as novas prisões, chegou a 50 o número de garimpeiros presos na Terra Yanomami durante a operação Ágata Fronteira Norte. A Ágata Fronteira Norte é uma operação interagências coordenada entre Órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas.

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