O Hospital Municipal – Maria Arlindo da Costa de Nossa Senhora do Livramento, recebeu na sexta-feira (18/8), visita técnica da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social da Câmara de Vereadores do município composta pelos parlamentares; Fernandinho Favall "PSC" (presidente), vereadora Oneide Maria "PTB" (membro), Joaquinzinho "UB" (membro) e Junior Taques e Fabi, suplestes e ambos do PTB.
A visita dos vereadores teve como objetivo verificar "in loco" Informações de como é feito o uso das ambulâncias, escala de motoristas e sistema de plantão da equipe médica. Além disso, os parlamentares questionaram sobre o transporte de pacientes para hospitais de outras cidades e ainda aproveitaram para verificar as condições estruturais do prédio.
Durante o encontro com os vereadores, Francisley A. da Costa, responsável técnica de enfermagem, fez a apresentação sobre tudo ali perguntado. "O hospital conta com três ambulâncias, mas mantém um motorista por plantão (dia/noite). E, caso ocorra ocorrências simultâneas (mais de uma ao mesmo tempo) para transporte de paciente para Cuiabá ou Várzea Grande, não é possível. Entretanto, por vontade própria, o motorista de folga pode atender fora de seu plantão", explanou.
Atendimento de motorista fora do plantão
De acordo com Francisley, há possibilidade de o motorista atender fora do plantão caso haja um documento oficial, como por exemplo, "ele de folga, mas sobre aviso de que se algo acontecer ele deverá atender". Além do mais, Francisley afirmou que as ambulâncias são mais para resgate do que para emergência "pois não são adequadas em diversas situações no quesito emergência", ressaltou.
Ela também explicou aos vereadores que em caso de paciente ser transferido de ambulância para outra cidade, em muitas situações, este precisa ficar na maca do próprio município até aguardar um leito, "e essa transferência somente acontece após a Central de Regulação de Saúde do Estado liberar, pois caso ao contrário, o paciente fica em Livramento mesmo, independente do estado de saúde".
Autorização
Francisley também discorreu que muitas das vezes a transferência de pacientes depende da autorização e liberação da Secretaria de Saúde do Estado, "todavia não é um método freqüente, mas já aconteceu caso de que médico se responsabilizou em transportar paciente em estado grave para atendimento em outro município, e se ficasse esperando a resposta da Central de Regulação poderia vir a óbito na situação de que se encontrava".
Questionada pelos parlamentares sobre o hospital possuir equipamento de ultrassonografia, ela respondeu: "Tem e até está em bom estado de uso, apenas não é de última geração, e não está sendo utilizando por conta de que não haver profissional qualificado para manuseá-lo".
Fonte: Câmara de Livramento MT