Adolescente que teve infarto durante treino em academia está internada há 1 mês e família faz campanha: 'está acordada, mas não interage'

Ed Elen, de 16 anos, que teve um infarto e paradas cardíacas durante o treino em uma academia de Rio Branco saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na última sexta-feira (18) e segue internada no leito de enfermaria do Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo a família, na próxima segunda-feira (28), ela deve passar por uma cirurgia para mudança da sonda e, após isso, deve receber alta para ir para casa. A jovem está acordada, mas não reage a estímulos.

E, por precisarem fazer adequações em casa e também comprar medicamentos e outros aparelhos, os pais da adolescente iniciaram uma campanha que tenta arrecadar dinheiro para que eles possam dar continuidade ao tratamento da menina em casa também oferecer o conforto necessário à ela.

A adolescente é filha única e completou 16 anos no dia 3 de agosto. Aurilene Galvão, mãe da jovem, conta que as causas do infarto ainda são investigadas pelos médicos. Segundo ela, a adolescente fazia academia há um ano.

"Ela está internada há um mês, passou 25 dias na UTI, sendo que 16 dias ela ficou intubada e hoje ela está no isolamento. Está acordada, porém ela não interage. Respira sem ajuda de aparelhos, está com a traqueostomia e com sonda de alimentação", conta a mãe.

Aurilene, que é professora, conta que no dia em que a filha passou mal, ela tinha se alimentado normalmente e não sabe o que pode ter ocasionado o infarto. "Os médicos ainda estão investigando o que causou tudo isso".

Ela nega ainda que a adolescente tenha tomado pré-treino ou energético antes de ir à academia. Aurilene não tem uma meta do valor que quer arrecadar, ela só diz que precisa adaptar a casa para quando a filha receber alta.

"A reserva que a gente tinha acabou e, por isso, estamos pedindo ajuda. Precisamos adaptar muita coisa em casa. Segunda-feira [28], ela vai passar por cirurgia para tirar a sonda do nariz e colocar na barriga e depois de dois dias ela deve receber alta", diz a mãe.

Por Tácita Muniz, g1 AC — Rio Branco