Mais de 2 mil mães doaram leite humano em 2023 e beneficiaram 1.679 bebês prematuros hospitalizados. O balanço é da Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano (rmBLH), coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), que conta com sete unidades de coleta, distribuídas na Baixada Cuiabana e nas regiões Sul, Médio Norte e Teles Pires de Mato Grosso.
Como doar
Podem doar leite humano as pessoas que estiverem amamentando e produzem qualquer quantidade de leite para além do que o seu bebê necessita.
"A doadora precisa estar saudável, não fazer uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação e continuar amamentando o seu bebê por até dois anos ou mais e de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida", ressalta Rodrigo.
Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá, (no Hospital Geral, no Hospital Universitário Júlio Muller, no Hospital e Maternidade Femina e no Hospital Beneficente Santa Helena), em Rondonópolis (na Santa Casa de Misericórdia), em Tangará da Serra (no Hospital Santa Ângela) e em Lucas do Rio Verde (no Hospital São Lucas).
Estrutura da rede
A equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável trabalha na implementação de estratégias de promoção, proteção e apoio à amamentação em todos os níveis de atenção à saúde. Uma delas é a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que está em expansão para outras regiões de saúde.
Nos próximos dois anos, mais dois bancos de leite humano serão implantados na região do Teles Pires, aém de mais uma unidade na região Sul e outros quatro distribuídos nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu.
"A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos quatro Hospitais Regionais que estão em obra nessas localidades", conclui Rodrigo. I SES-MT