A licitação foi realizada no mês de março e a empresa escolhida foi a que apresentou a proposta de menor preço.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, os obras devem começar por Várzea Grande e alguns serviços já foram autorizados pela Prefeitura do município.
"São 700 dias, dois anos ou dois anos e meio para a conclusão das obras", disse.
O secretário adjunto de Planejamento e gestão da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra), Rafael Detoni explicou que os trechos foram divididos em cinco etapas. Com isso, o consórcio que ganhou a licitação entrega o primeiro projeto e o governo aprova a obra.
"A expectativa é que em seis meses a gente comece a ter realmente a obra. O estado vai adquirir nova frota e entregar para os operadores", disse.
Conforme o secretário, dos trilhos será feito o trabalho de remoção da estrutura e o que não é aproveitado para BRT, vai ser retirado. O trilho, rede aérea e subestação de energia não se aproveita, mas o espaço indicado para a circulação de ônibus é o mesmo espaço do VLT.
A primeira etapa da obra engloba todo o trecho de Várzea Grande; a segunda fase é na Avenida Rubens de Mendonça; a terceira é o trecho da Avenida Fernando Corrêa com a Avenida Coronel Escolástico; a quarta fase é a região da Prainha e a Rua XV de Novembro e a quinta é o Centro de Cuiabá.
Segundo o atual governador de Mato Grosso, o novo projeto vai passar em outras partes de Várzea Grande.
"O novo projeto do BRT em Várzea Grande vai subir a Avenida Couto Magalhães onde tem uma grande concentração de lojas, retorna e desce pela Avenida Senador Filinto Muller. Depois, passa no atual terminal que vai ser remodelado e passa em frente ao aeroporto. No fim, ele desce na Avenida da FEB", disse.
Conforme o governador, no antigo projeto, a taxa para utilizar o transporte era de R$ 3, mas será reajustado.