As informações foram confirmadas pela Takeda e pela Fiocruz. A instituição brasileira disse, em nota, que poderĂĄ dar mais detalhes sobre o processo "após a avaliação da proposta encaminhada".
Segundo dados da pasta, que constam no painel de monitoramento de arboviroses, foram 6.547.438 de casos provĂĄveis de dengue, 5.613 mortes confirmadas e 1.499 óbitos em investigação em 2024.
A Organização Mundial da SaĂșde (OMS) define a Qdenga como uma vacina viva atenuada que contém versões enfraquecidas dos quatro sorotipos do vĂrus causador da dengue. A organização recomenda que a dose seja aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em locais com alta transmissão de dengue. A Qdenga deve ser administrada em esquema de duas doses com intervalo de trĂȘs meses entre elas – esquema vacinal atualmente adotado no Brasil.
O imunizante teve seu registro aprovado pela AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização da vacina no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro do ano passado, o ministério anunciou a incorporação do insumo no Sistema Ănico de SaĂșde (SUS).
A vacina começou a ser aplicada na rede pĂșblica de saĂșde em fevereiro. Em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a imunização foi feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etĂĄria que concentra o maior nĂșmero de hospitalizações depois dos idosos. Pessoas com mais de 60 anos não tĂȘm indicação para receber a dose em razão da ausĂȘncia de estudos clĂnicos.
Além da Qdenga, também estĂĄ em desenvolvimento uma vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan. A previsão é que, ainda este ano, o pedido de registro seja submetido à Anvisa.
Fonte: AgĂȘncia Brasil