Um homem identificado como Sérgio Raimundo de Oliveira Ribeiro foi preso após ser descoberto utilizando documentos falsos para se passar pelo médico Henry Cantor Bernal. A fraude foi descoberta após a suspeita de um policial federal quanto à conduta de Ribeiro, que culminou na sua prisão após contato com o verdadeiro Henry Bernal.
Ribeiro atuava como plantonista no pronto-socorro de um hospital e, durante a pandemia, trabalhou na ala de pacientes com Covid-19. Ele utilizava uma carteira falsificada do Cremesp e afirmava ser neurologista do Hospital Albert Einstein.
Testemunhas relataram que, após cometer erros, Ribeiro entregava os pacientes em estado crítico para outros médicos. A atuação fraudulenta de Ribeiro expôs pacientes a riscos desnecessários, levantando sérias questões sobre os processos de verificação de credenciais em instituições de saúde, especialmente em tempos de crise.
Em 2020, Ribeiro foi condenado a quatro anos e um mês de prisão. O caso serve de alerta para a necessidade de rigor na fiscalização e checagem de documentos, evitando que fraudes como essa coloquem em risco a vida de pessoas.
A UCOT, que assumiu as contratações durante a pandemia, declarou que manteve profissionais já aprovados pelo hospital e que o suposto médico apresentou documentação válida.
O Ministério Público informou que Sérgio Raimundo de Oliveira Ribeiro usou documentos falsos para se passar pelo médico Henry Cantor Bernal.
*Reportagem produzida com auxílio de IA