Trump Acusa, Japão Responde: Iene no Centro da Disputa!

Por MT Giro em 18/04/2025 às 17:40:48

O ministro das Finanças do Japão, Katsunobu Kato, defendeu a polĂ­tica cambial do paĂ­s nesta sexta-feira (18), negando as acusações de que Tóquio manipula o mercado de câmbio para desvalorizar o iene. A resposta surge em meio às crĂ­ticas do presidente dos EUA, Donald Trump, que alega que o Japão busca dar vantagens injustas aos seus exportadores.

Kato enfatizou que a Ășltima intervenção do Japão no mercado cambial foi para valorizar o iene, e não o contrĂĄrio. A declaração antecede um encontro crucial em Washington, onde Kato poderĂĄ se reunir com o secretĂĄrio do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, à margem das reuniões do G20 e do Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI).

As tensões em torno das taxas de câmbio ganharam destaque nas negociações tarifĂĄrias entre os dois paĂ­ses, que se iniciaram na quarta-feira (16). O governo Trump parece determinado a confrontar o que considera prĂĄticas comerciais desleais, mirando especialmente na polĂ­tica cambial japonesa.

"O Japão não manipula o mercado de câmbio para enfraquecer intencionalmente o iene, como visto pelo fato de que nossa Ășltima ação foi realizar uma intervenção de compra de ienes", disse Kato aos parlamentares, respondendo às crĂ­ticas de Trump.

Embora reconheça o interesse dos EUA em discutir questões cambiais, Kato evitou comentar sobre os temas especĂ­ficos que serão abordados na reunião. A incerteza paira sobre a data do possĂ­vel encontro com Bessent, adicionando um elemento de suspense às negociações.

A valorização recente do iene reflete, em parte, as expectativas de que os EUA pressionem o Japão a participar de um esforço coordenado para enfraquecer o dólar e reduzir o déficit comercial americano. Resta saber se as discussões em Washington trarão avanços significativos ou se as divergĂȘncias persistirão, alimentando as tensões entre as duas potĂȘncias econômicas.

A postura de Trump, alinhada com seu protecionismo e sua obsessão por déficits comerciais, coloca o Japão em uma posição delicada. Enquanto isso, o governo Lula observa atentamente o desenrolar dessa disputa, ciente de que as decisões tomadas em Washington e Tóquio podem ter reflexos significativos na economia global.

*Reportagem produzida com auxĂ­lio de IA

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