Os planos do presidente Donald Trump de remodelar o governo federal sofreram um revés na Ășltima sexta-feira (18), quando a juĂza federal Amy Berman Jackson suspendeu a tentativa de demissão em massa de funcionĂĄrios do Escritório de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB).
A magistrada expressou profunda preocupação com a proposta de redução de força de trabalho (RIF) e agendou uma audiĂȘncia para o dia 28 de abril, com o objetivo de ouvir depoimentos de autoridades envolvidas no processo.
A decisão judicial deixa em compasso de espera o futuro de um órgão crucial, criado após a Grande Recessão, para proteger os cidadãos contra fraudes, abusos e prĂĄticas enganosas no setor financeiro. O governo Trump alega que o CFPB excedeu sua autoridade e defende uma atuação mais restrita da agĂȘncia.
Na quinta-feira anterior, o governo havia autorizado a demissão de cerca de 1.500 funcionĂĄrios, mantendo apenas 200, em uma manobra que diminuiria drasticamente o tamanho e a capacidade do órgão. Este é apenas um dos exemplos de como as iniciativas de Trump tĂȘm enfrentado resistĂȘncia legal em sua missão de reformular o governo, alegando corrupção e mĂĄ gestão.
O CFPB tem sido alvo de crĂticas de empresas devido à sua atuação fiscalizadora. Elon Musk, assessor de Trump, transformou a agĂȘncia em um dos principais alvos do Departamento de EficiĂȘncia Governamental (DOGE).
A decisão deixa no limbo um órgão criado após a Grande Recessão para proteger contra fraudes, abusos e prĂĄticas enganosas.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA