Com esse incremento, o Projeto Olimpus-MT dá um salto exponencial. De 151 atletas atendidos em 2021, passa para mais de 600 atletas atendidos este ano. E de 28 treinadores atendidos passa para 95 treinadores contemplados.
"Com muita satisfação temos o Projeto Olimpus totalmente remodelado. O Governo de Mato Grosso criou novas categorias para atender as pontas, como os atletas que estão começando (Bolsa Atleta Infantil) e os atletas que estão no topo, aqueles que nos representam em grandes competições (Bolsa Atleta Internacional). É o Governo de Mato Grosso dando a prioridade que nosso esporte merece, da base ao alto rendimento", destaca Jefferson.
Outra categoria criada recentemente é dedicada aos "Atleta de Base", que irá contemplar aqueles atletas que obtiveram resultados positivos na etapa brasileira dos Jogos Escolares da Juventude e nos campeonatos estaduais escolares, de acordo com as regras estabelecidas no programa. Para essa modalidade, são 110 bolsas.
Já a categoria "Atleta Internacional Olímpico" irá contemplar 20 bolsas para quem obtiver colocações em competições internacionais estabelecidas no programa.
Além das bolsas para atletas de base e profissionais e paratletas em diversas categorias, o projeto garante ainda o auxílio, por 12 meses, para treinadores: Bolsa Técnico Nacional (R$ 1.000 por mês) e Bolsa Técnico Internacional (R$ 1.500 por mês).
O Projeto Olimpus-MT também premia atletas de alto rendimento e treinadores mato-grossenses que conquistam vagas e medalhas em olimpíadas. É o caso da canoísta Ana Sátila, que ganhou destaque nas Olimpíadas de Tóquio.
"Esse apoio do Governo de Mato Grosso é de extrema importância para os atletas. É uma ajuda que influencia, motiva, impulsiona. Já tenho mais de 15 anos de carreira e é a primeira vez que recebo, de verdade, um incentivo dessa natureza. Consigo, finalmente, enxergar o reconhecimento do poder público e a dedicação ao esporte. Meu desejo é que o Estado continue sensível a essa causa. Vale a pena o investimento. Assim, daqui a alguns anos teremos mais e mais atletas de alto rendimento representando Mato Grosso", disse Sátila.
Além de Ana Sátila, Felipe Lima da natação, Almir Júnior do atletismo, Bruna Benitez do futebol feminino e Haline Leme Scatrut do rugby, receberam R$ 30 mil pela participação em Tóquio, graças ao Projeto Olimpus-MT. E ainda tem a premiação dos atletas paralímpicos, como Romário Diego Marques, mato-grossense de coração, que agora ostenta a inédita medalha de ouro com a seleção masculina de goalball.
"No Brasil, o Projeto Olimpus é um dos mais influentes projetos de apoio ao atleta. O programa apoia atletas desde a base estudantil, até atletas de alto rendimento, nacional e internacional. Agora, na segunda fase do projeto, acrescentamos os técnicos nacionais e internacionais, e o prêmio de participação olímpica, o máximo na carreira de um esportista", destaca Jefferson Neves.
Democratização do acesso
O projeto Olimpus-MT assegura também o fomento ao esporte paralímpico. Promovido pelo Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o edital do projeto para concessão da Bolsa Atleta prevê que 20% das vagas sejam reservadas a esportistas com deficiência.
"A bolsa atleta é essencial. E ele vai conseguir. Em Rondonópolis temos vários atletas crescendo por causa do Projeto Olimpus. Lá já são cinco atletas contemplados e dois treinadores. Temos muitos talentos e essa bolsa oferecida pela Secel-MT é fundamental", destacou.
Categorias do Projeto Olimpus-MT (valores atuais)
Atleta Infantil: R$ 200 mensais (12 meses)
Atleta Base: R$ 400 mensais (12 meses)
Atleta Estudantil: R$ 800 mensais (12 meses)
Atleta Nacional: R$ 1.200 mil mensais (12 meses)
Atleta Internacional: R$ 2.000 mensais (12 meses)
Bolsa Técnico Nacional: R$ 1.000 mensais (12 meses)
Bolsa Técnico Internacional: R$ 1.500 mensais (12 meses)