Vereador Bruno Rios propõe suspensão dos radares em Várzea Grande, Mato Grosso, por considerá-los irregulares. Segundo o parlamentar, a instalação dos radares no município é proibida pela lei de 2022, que proíbe a instalação de equipamentos de fiscalização fotográfico eletrônico fixo ou móvel na zona urbana de Várzea Grande.
De acordo com Rios, a instalação dos radares eletrônicos na cidade criará uma "indústria de multas", com o objetivo de arrecadar dinheiro às custas dos motoristas. Ele argumenta que os condutores devem ser educados sobre a importância da segurança no trânsito, em vez de serem punidos com multas que prejudicam o orçamento familiar.
O vereador também critica os radares móveis, que, segundo ele, são vistos como "armadilhas" e não ajudam a promover a educação para um trânsito seguro. Ele afirma que é preciso adotar práticas educativas efetivas, em vez de enaltecer a punição pecuniária.
Para resolver o problema de imprudências no trânsito, o vereador propõe a instalação de lombadas eletrônicas ou faixas elevadas devidamente sinalizadas, em substituição aos equipamentos de fiscalização fotográfico eletrônico fixos e móveis. Ele argumenta que essa é uma maneira mais segura e democrática de disciplinar o trânsito nessas localidades.
O autor da lei que proíbe a instalação dos radares em Várzea Grande é o vereador Rogério França Martins, do PSDB, conhecido como Rogerinho da Dakar. Segundo ele, a disciplina no trânsito não se promove pela punição, mas sim pela educação. Ele destaca que as vias de trânsito rápido da cidade, principalmente as vias de mão dupla, são as que oferecem mais perigo à população, devido ao descumprimento de alguns condutores que excedem a velocidade permitida, aos rachas promovidos por pessoas inescrupulosas e à insegurança para os pedestres atravessarem a rua.