De acordo com a pasta, o calendĂĄrio de repasses foi acertado com estados, municĂpios e o Distrito Federal.
Os profissionais (federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal) irão receber nove parcelas em 2023, com valores retroativos a maio e o 13Âș salĂĄrio. Para o pagamento do piso, o governo federal destinarĂĄ R$ 7,3 bilhões.No inĂcio de agosto, foram pagos aos servidores federais da categoria de enfermagem os valores complementares dos meses de maio e junho e a parcela de julho. A pasta informou que as demais parcelas serão pagas até dezembro, bem como o 13Âș salĂĄrio.
"De acordo com as orientações da Advocacia-Geral da União (AGU), o cĂĄlculo do piso serĂĄ aplicado considerando o vencimento bĂĄsico e as gratificações de carĂĄter geral, fixas e permanentes, não incluĂdas as de cunho pessoal", informou em nota o Ministério da SaĂșde.
Em maio, o ministro LuĂs Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o pagamento do piso nacional da enfermagem após o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.
Até então, o novo piso nacional, definido pela Lei nÂș 14.434, estava suspenso, desde setembro de 2022, por decisão do próprio Barroso, até que os entes pĂșblicos e privados da ĂĄrea da saĂșde esclarecessem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não hĂĄ recursos para suplementar o pagamento.
Na nova decisão, Barroso determinou que estados, Distrito Federal e municĂpios, bem como às entidades privadas que atendam, no mĂnimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Ănico de SaĂșde (SUS), a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistĂȘncia financeira prestada pela União para essa finalidade.
Fonte: AgĂȘncia Brasil