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São Paulo tem alta de 10% em doadores de órgãos neste ano

Por MT Giro em 01/09/2023 às 11:35:30

O nĂșmero de doadores de órgãos no estado de São Paulo cresceu mais de 10% em 2023, segundo dados da Secretaria de Estado da SaĂșde. De janeiro a 30 de agosto deste ano, houve 696 doadores e, no mesmo perĂ­odo do ano passado, o total ficou em 631.

Para o governo, isso se deve às campanhas de estĂ­mulo à doação e a casos de grande repercussão na mĂ­dia. Entre 20 e 26 de agosto, houve um aumento de 86% nos doadores, passando de 15 na mesma semana de 2022 para 28 neste ano.

O apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, recebeu um novo coração em um transplante no Ășltimo domingo (27). O doador foi FĂĄbio Cordeiro da Silva, que morreu no sĂĄbado (26), vĂ­tima de um acidente vascular cerebral (AVC).

Em relação aos procedimentos realizados, também houve alta de 10,5%. Foram feitos 5.077 transplantes de coração, fĂ­gado, pâncreas, pulmão, rins e córneas no estado de São Paulo neste ano. Em 2022, foram 4.592 procedimentos.

Como funciona a doação

Para ser um doador de órgãos basta comunicar a famĂ­lia sobre esse desejo. No caso de pessoas mortas, a autorização para a doação deve ser dada por familiares com até o 2Âș grau de parentesco. No Ășltimo ano, as recusas de autorização da doação por parte das famĂ­lias caĂ­ram de 41% para 38,6%.

"A doação entre vivos só ocorre se não houver nenhum problema de saĂșde para a pessoa que estĂĄ doando", destaca o comunicado da secretaria. As diretrizes do Sistema Único de SaĂșde (SUS) estabelecem que pessoas com diagnóstico de covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadores.

Lista de transplantes em SP

A gestão do cadastro técnico dos potenciais receptores de órgãos doados é feita pelo Sistema Estadual de Transplantes (Central Estadual de Transplantes). Todo paciente que precisa de um transplante é inscrito nesse cadastro e uma equipe faz o acompanhamento durante a etapa anterior ao procedimento, como também após.

A central faz a distribuição dos órgãos de acordo com alguns critérios definidos por lei, como igualdade do grupo sanguĂ­neo ABO seguido de compatibilidade; o tempo de inscrição do receptor (classificação por ordem cronológica de inscrição); relação antropométricas (como peso e altura) entre doador e receptor e, para casos graves, com risco iminente de morte, situações de priorização.

Essa anĂĄlise é feita a partir da documentação que comprove o estado de gravidade do possĂ­vel receptor. Tudo é analisado pela câmara técnica, que é um colegiado formado por médicos das principais equipes transplantadoras que vão avaliar a situação.

"É importante lembrar que cada estado possui a sua própria lista de espera e nenhum paciente pode estar inscrito em duas listas de estados diferentes", destaca a secretaria.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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