A pesquisa revela que a faixa etĂĄria predominante, nesses casos, foi de pacientes com idade entre 60 e 69 anos (26,30%), seguida pelo grupo de 70 a 79 anos (25,14%). JĂĄ a distribuição por gĂȘnero ficou equilibrada, com 50,61% de mulheres e 49,39% de homens.
O levantamento faz ainda uma anĂĄlise da complexidade assistencial das altas. Os nĂșmeros mostram que 89% delas ocorreram no nĂvel 1 de severidade, indicando baixa complexidade clĂnica. Apenas 6,9%, 1,42% e 1,66% foram classificados nos nĂveis 2, 3 e 4, respectivamente, faixas que demandam maior cuidado e recursos.
Além disso, 37,68% dos pacientes foram atendidos em hospital-dia por um perĂodo de até 12 horas e 14,62%, por um perĂodo entre 12 e 24. De acordo com o estudo, os dados reforçam a importância de triagens eficazes para direcionar casos menos graves à atenção primĂĄria ou ambulatórios especializados, otimizando recursos hospitalares para pacientes de alta complexidade.
Segundo o Ministério da SaĂșde, no Sistema Ănico de SaĂșde (SUS), foram registrados 28.354 atendimentos relacionados ao câncer de pele do tipo melanoma entre janeiro de 2023 e julho de 2024.
Desse total, 10.298 foram cirurgias oncológicas — 6.276 em 2023 e 4.022 entre janeiro e julho de 2024; 8.107 foram quimioterapias — 5.113 em 2023 e 2.994 entre janeiro e julho deste ano; e 9.949 foram radioterapias — 5.994 no ano passado e 3.955 entre janeiro e julho de 2024.
JĂĄ em relação ao câncer de pele não melanoma, foram registrados, no mesmo perĂodo, 110.526 atendimentos, sendo 99.713 cirurgias oncológicas — 59.345 em 2023 e 40.368 entre janeiro e julho de 2024; 1.192 quimioterapias — 729 em 2023 e 463 entre janeiro e julho deste ano; e 9.621 radioterapias — 5.758 em 2023 e 3.863 de janeiro a julho de 2024.
Fonte: AgĂȘncia Brasil