O Vaticano incluiu um evento organizado por católicos LGBTQIA+ no calendário oficial do Jubileu de 2025. A peregrinação do grupo italiano La Tenda di Gionata fará parte da solenidade religiosa, em Roma, no dia 6 de setembro do próximo ano.
"Estaremos presentes em Roma, trazendo conosco nossa mensagem de inclusão, amor e fé. Será uma oportunidade extraordinária para testemunharmos juntos o valor de uma Igreja aberta a todos, sem exclusões", afirmou o grupo.
O La Tenda di Gionata é um projeto que busca acolhimento para a comunidade LGBT.
"Optamos por falar da fé e dos cristãos LGBT, através de testemunhos de vida, contando as diversas experiências pastorais em curso nas diversas Igrejas e o percurso pouco conhecido dos grupos cristãos LGBT, porque acreditamos firmemente que é o momento de iniciar uma abordagem séria e discussão calma sobre estas questões", diz o grupo.
Espera-se que cerca de 33 milhões de peregrinos de todo o mundo participem do Jubileu, que é organizado a cada 25 anos pela Igreja Católica.
O papa já se envolveu em outras "gafes". Relembre algumas:
O papa também já fez piada sobre os brasileiros. Relembre o caso:
Em uma nova gafe depois de usar uma expressão ofensiva contra homossexuais, o papa Francisco teria dito a um grupo de jovens padres romanos que "fofocar é coisa de mulher".
A declaração foi dada em uma reunião a portas fechadas na última quinta-feira (30), segundo o site italiano "Silere non Possum".
De acordo com a publicação, Francisco teria pedido para o grupo evitar falar mal dos outros porque "fofocar é coisa de mulher".
"Temos calças, por isso temos de dizer coisas", afirmou.
Na mesma reunião, o Pontífice também teria dito que "há muitos problemas de corrupção" na Igreja Católica, após ser questionado por um jovem sacerdote sobre a situação da diocese de Roma.
As novas falas polêmicas são dadas após o argentino usar o termo "frociaggine", que pode ser traduzida como "viadagem" ou "bichice", ao se referir sobre a situação nos seminários, em uma reunião com mais de 200 bispos italianos.
Na última terça, inclusive, o Vaticano divulgou que o papa pediu desculpas e não quis ofender ninguém depois de usar um termo depreciativo contra homossexuais.
Fonte: Correio Braziliense