Com o nome de Roberto Jefferson barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PTB confirmou o Padre Kelmon, até então candidato a vice, como cabeça da chapa na disputa pela PresidĂȘncia da RepĂșblica. Pastor Gamonal foi indicado como o novo candidato a vice. O plano de governo, no entanto, não sofreu alterações. O documento intitulado "Direita, graças a Deus", que pode ser conferido no portal do TSE, propõe a redução do papel do Estado e a convocação de Assembleia Constituinte para realização de uma reforma estrutural.
Entre medidas econômicas e administrativas, a chapa do PTB defende a redução e simplificação da carga tributĂĄria, a privatização de estatais que não são autossustentĂĄveis ou que atuam onde a iniciativa privada é capaz de atuar; a diminuição da despesa com pessoal, a simplificação das leis trabalhistas e um regime Ășnico de previdĂȘncia, tanto para funcionĂĄrios privados como servidores pĂșblicos.
A candidatura encabeçada por Padre Kelmon também é favorĂĄvel a contratação no funcionalismo pĂșblico exclusivamente por meio de concurso, sem garantia de estabilidade de emprego e com dispensa motivada pela avaliação de desempenho.
Padre Kelmon também defende a implantação do voto distrital nos processos eleitorais legislativos, isto é, os estados seriam divididos em pequenos distritos que elegeriam parlamentares de forma majoritĂĄria. O plano propõe que somente juĂzes com pelo menos quinze anos de magistratura possam tomar posse como magistrados nos Tribunais Superiores e no Supremo Tribunal Federal.
No âmbito educacional, o PTB defende gratuidade para educação pré-escolar, ensino fundamental, médio e técnico de segundo grau. No caso do ensino superior, o plano propõe que os formados em universidades pĂșblicas reembolsem o Estado.
Conforme o plano apresentado, a saĂșde deveria ser gerida da seguinte forma: a União responsĂĄvel por medidas preventivas, os estados pelas emergĂȘncias médicas e os municĂpios no acompanhamento da saĂșde das famĂlias.
A candidatura visa ainda criminalizar a "cristofobia", e é contra a legalização do cultivo e da venda da maconha, além de se colocar a favor do agravamento da pena para o crime de pedofilia. Segundo o documento, o PTB defende que o cidadão tem o direito à posse e porte de arma de fogo para legĂtima defesa.
Fonte: AgĂȘncia Brasil