Empoderamento, força e determinação da Mulher é destaque na sessão solene na entrega do título Sarita Baracat na Câmara Municipal de Várzea Grande

A Câmara Municipal de Várzea Grande realizou, na noite dessa quarta-feira (08;03), a sessão solene de entrega do título Sarita Baracat em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A solenidade foi presidida pela 1° vice-presidente da Mesa Diretora, a vereadora Gisele Aparecida de Barros – Gisa Barros (UB).

Em sua fala, a vereadora lembra da história de luta pela igualdade entre homens e mulheres. "Hoje recebi uma mensagem muito especial e dizia isso: "Não queremos regalias, queremos igualdade, queremos respeito e merecemos flores". Quando li, veio à mente reflexo de tudo que vivi. Sou a segunda mulher na história a ser reeleita nesse parlamento, a primeira é Aziza Baracat, que por sinal recebeu o primeiro voto da minha vida. Estamos lutando constantemente lutando por mais espaço nos poderes. Como diz a frase não queremos regalias e sim respeito e igualdade, conforme prevê nossa Constituição", relata Gisa.

A primeira-dama do município de Várzea Grande, a promotora de justiça Kika Dorileo Baracat, lembra que, nas andas pelo município, sempre ouve testemunhos dos munícipes sobre a ex-prefeita Sarita Baracat.

"É com muita alegria que vejo mulheres ocupando espaços de poder e lutando por avanços em favor de todas nós. As mulheres vão ocupar cada vez mais espaços que são nossos por direito. Sarita foi precursora disso, foi a primeira prefeita de Várzea Grande, foi deputada estadual logo após a divisão de Mato Grosso, ela rompeu várias barreiras por meio da coragem. Mesmo após conquistar esses cargos na política, Sarita preferiria ser chamada de professora", disse Kika.

A vereadora Eucaris Terezinha de Barros – Professora Eucaris (MDB), disse que a Sarita abriu os caminhos para a entrada de mais mulheres em cargos de poder. "Sarita mostrou para todas as mulheres que é possível ocupar os cargos de poder, seja no Executivo, Legislativo e Judiciário. Se hoje achamos difícil, imagine naquela época", lembra Eucaris.

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, destaca que, ao longo da história, as mulheres não enfrentaram só o machismo, mas também o preconceito. "Passei o dia inteiro ouvindo sobre empoderamento, devíamos ouvir sobre isso todos os dias. Quando falamos de violências e abusos que as mulheres sofrem, eu digo não permita, a maior defesa de você é si própria. Nós somos guerreiras como Sarita Baracat e como Shelma Lombardi de Kato (primeira juíza de Mato Grosso) que enfrentou um Tribunal de Justiça machista. Enfrente o machismo e toda forma de discriminação, pois somos capazes. Aprenda a dizer não logo no primeiro equívoco, pois o mal se corta pela raiz", discursa Mendes.